A mulher urbana e contemporânea da Cori viaja ao México e mistura elementos étnicos ao seu guarda-roupa de verão. É assim que os estilistas Dudu Bertholini e Rita Comparato definem a coleção da marca para a próxima estação. Partindo de uma extensa pesquisa do artesanato mexicano, Dudu e Rita criaram uma coleção étnica, mas sem folclore. Corajosas misturas de cores dão o tom da coleção.
Peças com muito brilho e, principalmente, movimento, marcaram o desfile. A cintura veio muito bem definida com os cintos de duas voltas. Decotes em V, dourados, calças super largas (lisas ou estampadas), vestidos soltos e shorts acima dos joelhos foram peças que vieram em vários modelos e estilos. Os tecidos leves compuseram a maioria dos visuais, dando a sensação de frescor para a mulher Cori no verão.
As misturas de cores fortes como o pink, o laranja e o azul-turquesa foram destaques. A coleção Cori pode ser definida como o retrato de uma cultura traduzido em estampas e combinações harmônicas, cheias de charme e atitude.
Fonte: contato@mcommdigital.com.br
As portas do elevador se abrem e o desfile começa. São 130 mulheres caminhando de sala em sala, de um corredor para o outro, subindo e descendo degraus. Mas atenção! Elas não descem do salto. Não estamos falando do São Paulo Fashion Week ou de outro evento do calendário de moda brasileira. O vai-e-vem das “modelos” se passa nos corredores da consultoria PricewaterhouseCoopers. A empresa contratou a estilista Marie Toscano, famosa por desenhar os modelitos da ex-primeira-dama Ruth Cardoso, para criar os uniformes das secretárias dos executivos de alto escalão da companhia. “Investir no visual do funcionário é o mesmo que investir no cartão de visita da empresa”, afirma Selma Munhoz, supervisora de recursos humanos da Pricewaterhouse- Coopers. Foram criados 25 modelos para cada funcionária, um total de 3,25 mil peças, que incluem saias, ternos femininos, vestidos, camisas, sapatos, acessórios e muito mais. “Quebrei a imagem formal do uniforme, os modelos podem ser usados em diversas ocasiões do dia-a-dia”, explica Marie Toscano. Esse é um movimento que tem conquistado cada vez mais adeptos no universo corporativo. Empresas como Sofitel, Heineken, TAM, McDonald’s e outras gigantes estão convocando estilistas para repaginar as roupas de seus funcionários para ganharem ares mais sofisticados. A moda criada para as empresas vem se tornando cada vez mais importante nos ateliês dos estilistas. Além de ter trabalhado com a Price, Marie Toscano também desenhou os dez mil uniformes da companhia aérea TAM. Empolgada com o mercado, ela criou uma divisão de design corporativo, na qual são criados novos projetos cujos preços variam entre R$ 40 mil e R$ 120 mil. “Recebo em torno de quatro convites por mês, é um negócio lucrativo para o mercado da moda”, diz Marie. O renomado estilista Mário Queiroz assina embaixo. Depois de criar os uniformes para o restaurante P. Verger, localizado no hotel Sofitel São Paulo, ele desenvolveu os trajes dos 320 funcionários do Hotel Sofitel Jequitimar Guarujá, no litoral paulista. “A moda é uma forte aliada do mundo corporativo”, destaca o estilista. O cliente aplaude. “Os uniformes criados pelo Mário Queiroz fizeram muito sucesso com os hóspedes”, diz Mariângela Klein, gerente de marketing da marca Sofitel para a América do Sul. Detalhe: a empresa investiu apenas US$ 15 mil.
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