sexta-feira, 29 de maio de 2009

Uniformes com estilo

Uniformes com estilo

Por Elisa Corrêa

João Pimenta
São Paulo, SP

O estilista João Pimenta, 42 anos, é uma das grandes sensações da Casa de Criadores, evento paulistano que dá espaço aos novos nomes da moda. Ex-empacotador e vitrinista, João financia sua criatividade na passarela produzindo uniformes descolados para grandes empresas. Seu faturamento já chega a R$ 70 mil mensais.

"Foi ainda menino, trabalhando como empacotador nas Casas Pernambucanas de Ribeirão Preto, que me apaixonei pelos tecidos. Logo estava montando as vitrines. Aos 18 anos, parti para São Paulo atrás do sonho de ser estilista. Mesmo sem saber desenhar nada, consegui emprego como figurinista em uma loja da São Caetano, a rua das noivas, no centro da capital paulista. De 1992 a 1997 rodei o Brasil inteiro com o Mercado Mundo Mix, feira que reúne estilistas alternativos, até que uma amiga, que trabalhava numa agência de publicidade, perguntou se eu não podia desenhar roupas para um evento da Honda. Topei no ato e hoje tenho clientes como a Nokia, a Sony e a Volvo. Meus uniformes, feitos para ações de marketing e feiras, são mais caros que os do mercado, mas valem o preço: eu me preocupo com corte, tecido e acabamento. Minha empresa tem seis funcionários e fatura, em média, R$ 70 mil por mês. Esse dinheiro me permite investir em um trabalho mais conceitual, de moda masculina, que apresento desde 2004 na Casa de Criadores. No futuro, espero desfilar minhas coleções na São Paulo Fashion Week e ver minha marca, a João Pimenta, em muitas e muitas lojas de todo o país."



Opção tecidos apóia quem faz a moda

Histórico da Marca

João Pimenta Filho, 42 anos, nascido em São Sebastião do Paraíso, Minas Gerais.

Criador da marca João Pimenta desde 2003 e integrante da semana de moda Casa de Criadores desde 2004. Com participação na semana de moda de Madri e Texworld de Paris e parceiros como Puma e Abit. Há quatro anos possui uma loja na Vila Madalena com as coleções desfiladas e colaborações especiais com grafiteiros, bandas e personalidades.

A discussão da marca aproveita referências como a congada para discutir o rico e o pobre e os esportes para rever o guarda roupa masculino com referencias femininas; inclusive essa se tornou a verdadeira essência da marca que foca no publico masculino uma maior liberdade para se vestir.

Com aceitação da mídia especializada possui um publico alvo, sem faixa etária definida, que busca nas criações do estilista uma liberdade de experimentar.

Moda Promocional e Corporativa

A João Pimenta Confecções também trabalha com o desenvolvimento de uniformes para ações promocionais (PDVs, feiras, recepção de eventos, blitz, etc.) e uniformes para empresas; apresentando soluções criativas e a preços competitivos.

Sempre atualizados com o que há de novo na moda, acompanhando tendências. Cada briefing é analisado e trabalhado de acordo com as necessidades do cliente, sempre de forma ágil e personalizada.



http://www.joaopimenta.com.br/

Opção Loja de Tecidos 16 3979 3406
Rua São Paulo 1066 Cep 14085-010
Campos Elíseos - Ribeirão Preto/SP
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quarta-feira, 13 de maio de 2009

Moda dos brechós online chega ao Brasil

Moda dos brechós online chega ao Brasil

Tendência de internautas vendendo suas roupas usadas online já é forte fora do país.

Da BBC

Os brechós pessoais online, blogs usados para vender as roupas que os internautas já não querem mais, estão chegando com força total ao Brasil.

Em países como a Grã-Bretanha e os Estados Unidos, já existem centenas de brechós na internet, fazendo com que milhares de peças de roupas e acessórios de segunda-mão troquem de dono.

No Brasil, a tendência começou a ganhar força nos últimos dois anos e hoje existem mais de cem brechós em operação na rede.

Daiane Cravo é uma das coordenadoras do site Casa dos Brechós, um portal que reúne os destaques dos principais brechós online e recebe denúncias ou recomendações sobre a qualidade dos serviços desses sites.

"Descobri os brechós através de um blog que eu costumava ler, entrei e me apaixonei. A partir daí fui clicando nos links e descobri um verdadeiro mundo por trás dos brechós", contou Cravo à BBC Brasil.

Roupas usadas

Através das pesquisas que fez para construir seu site, Cravo descobriu que a moda pegou mesmo no Brasil no início de 2008. Se há alguns anos as brasileiras tinham certa resistência às roupas de segunda-mão, e não costumavam comprar itens de vestuário pela internet, hoje elas estão cada vez mais sucumbindo ao desejo de encontrar uma pechincha.

"Eu mesma tinha aversão às roupas usadas", contou Cravo. "Mas acredito que hoje em dia as mulheres tenham percebido que não é porque a roupa é usada que é suja, com defeitos. A maioria das peças vendidas em brechós está em ótimo estado de conservação, são apenas peças que as donas não usam mais."

Segundo Cravo, esse movimento se deve muito mais aos excessos das vendedoras na hora das compras do que aos efeitos da crise econômica mundial.

"Na minha opinião, os brechós online são uma forma de escape para as mulheres consumistas que não sabem mais o que fazer com tantas roupas ou que se cansam rápido delas. A maioria das donas de brechós gasta o que consegue com as vendas, comprando mais roupas, que com o tempo acabam indo parar também no brechó", disse.

Em tempos de crise

Fora do Brasil, no entanto, onde os brechós já povoam a internet há alguns anos - e onde os efeitos da crise estão sendo sentidos mais fortemente - a tendência se fortaleceu por causa da necessidade de muitos profissionais de encontrar formas alternativas de ganhar dinheiro.

A britânica Kirsty McKie, por exemplo, começou a vender suas roupas na rede através de seu brechó, o Shop Howl, por causa da falta de trabalho.

"Eu trabalho como freelancer e não venho tendo muitos projetos recentemente por causa da crise econômica", disse.

Antes de abrir seu brechó, McKie mantinha um blog de moda, o That's Just my Vibe, Really, onde, além de notícias sobre o assunto, publicava fotos mostrando o que estava vestindo.

Enquanto os brechós no Brasil ainda não estão interligados a blogs de estilo pessoal, na Grã-Bretanha e nos Estados Unidos essa é uma das principais características do movimento.

"É importante essa ligação do brechó com o blog porque muitas vezes os leitores já estavam de olho em uma peça que me viram usando, e essas peças acabaram vendendo rapidamente. Além disso, meus leitores já se identificam com o meu estilo", contou McKie.

Além dela, outras "blogueiras" conhecidas entre a comunidade de moda online, como as americanas Lulu (do blog Lulu and Your Mum), Camille (Childhood Flames) e Rumi (Fashion Toast) também se aproveitam de seus sites para atrair compradoras para seus brechós.

Comunidade

No Brasil, a técnica mais usada para promover as vendas ainda é o envio de e-mails avisando da chegada de novas peças no brechó. Muitos dos sites também aceitam fazer trocas, o que acabou criando uma comunidade entre as internautas.

"Não há como negar, o mundo dos brechós online acaba proporcionando a oportunidade de se fazer grandes amizades. A troca de e-mails é constante e uma acaba sabendo da vida, das dificuldades e das conquistas da outra", contou Cravo.

A maioria das vendas é feita nesse um ambiente de informalidade. Geralmente, a compradora interessada deixa um comentário no blog, e paga pela peça com uma transferência bancária.

O movimento, no entanto, não está passando despercebido por empresas da área de comércio eletrônico, com sites como a Ninui, no Brasil, e o Etsy, baseado nos Estados Unidos, abrindo espaço para que internautas possam abrir lá seus brechós.

Mas, apesar dos esforços das "brechozeiras" dentro e fora do Brasil, por enquanto o brechó online ainda é um hobby, uma forma de ganhar um dinheiro extra e abrir espaço no guarda-roupa para novas aquisições.

Para as vendedoras ouvidas pela BBC Brasil dos dois lados do Atlântico, no entanto, com tempo e dedicação para cultivar uma clientela fiel, seria possível sim viver só da renda de um brechó na rede.

Em tempos de crise, a solução para a falta de dinheiro pode estar mais perto do que se imagina.

 Do G1


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domingo, 10 de maio de 2009

Imperativos do verão

Moda. O verão 2010, na previsão do instituto Li Edelcot, será tempo de otimismo, imaginação e alegria. Está para nós Imperativos do verão
Natália d´Ornellas
Colunista de moda

Ainda que hoje não se fale mais em tendências irrevogáveis, pode-se dizer que existe, sim, uma trilha para a próxima estação. Os consultores de moda Sergio Machado e Emmanuelle Linard, da Edelkoort Inc, que passam os dias estudando isso, estiveram em Belo Horizonte para o Minas Trend Preview e destacaram pontos importantes.

No que diz respeito às cores, acreditam que o amarelo será o novo pink, assim como o cinza deve se tornar o novo branco. Sim, o povo da moda adora isso, e o que quer dizer? Que vai se ver muito amarelo e cinza por aí. Otimista, o verão pede a tranquilidade do branco e da transparência. Os volumes serão inspirados em dobraduras e origami, enquanto que fantasia e contos-de-fada devem trazer encantamento à elegância, assim como as memórias do passado (fotos antigas), e os caminhos para o futuro (mapas) também devem inspirar estampas e peças do dia-a-dia.

Atento aos sinais detectados pelo bureau francês sem perder de vista o que se viu nos 13 desfiles dos Minas Trend e na feira de negócios, o Magazine fez o seu resuminho. Acompanhe nas fotos:
- Cartela de cores: destaque para o amarelo (dizem que é o novo pink), azul Royal, laranja, caqui e branco,
- Tecidos: tire o linho da gaveta e deixe o ferro de passar desligado, a onda é ecochic. O algodão também vem com tudo enquanto que materiais transparentes como a organza e o gazar fazem entrada triunfal.
- Calçados: vale tudo, até bota. Sim, bota no verão, mas as rainhas da temporada devem ser as rasteiras. Quanto mais luxuosa for, melhor.
- Padrões: os dias de verão pedem flores, listras (sim, o navy again) e temas leves como borboletas, pássaros e animal print, se for o caso.
- Estrutura: ombros fortes, cinturas marcadas, formas mais próximas do corpo, mas oposto também vale.
- Acessórios: acredite nas carteiras coloridas e grandes, nos colares supersize e nos adereços de cabeça.
- Calças harém e pantalona. Obsessão do inverno, as calças se mantêm na ordem do dia, mas com modelagens mais confortáveis.
- Peças importantes. Depois das calças, os macacões são aposta certa. E valem os curtos e os compridos. Acredite também no retorno das saias e dos vestidos longos.
- Clima. Há um que de étnica no ar, e o destino mais certo é a África.

O Tempo